A menina que vive em mim
Na tristeza sem atinar o porqu�,
de uma despedida que me afasta de voc�,
encolhida alma esmorecida, definhava.
Ressurgir, voltar a sorrir, eu precisava.
Imaginei as mais loucas decis�es
reais ou imagin�rias nos versos e can��es.
que a monotonia lan�ou na lassid�o.
Da poesia e de mim me desvencilhei,
vesti-me despojada, bota, chap�u, fugi...
Na arquibancada de um rodeio, gritei, ri, cantei,
e, a menina triste e ressentida me perdoou ali!
No sorriso da garota que fui a brincar,
descontra�da, sem medo, absorta na magia,
L�dia Sirena Vandresen
(2.006)