Sou assim duas de mim, as vezes , quatro, cinco , seis, sou uma por m�s , me diversifico, tem horas que grito, vivo em conflito, mostro ao mundo a minha dor. Outras horas s� sei falar de amor, a mais rom�ntica, melodram�tica, est�tica, chorosa e nervosa, carente e decadente, vingativa e inconsequente. Ai quando menos percebo transformo numa mulher cheia de medo, cheia de reservas, coberta de sutilezas, s�ria e sem defesa. No momento seguinte, no papel de mulher fatal, viro a tal, ai sou dona do mundo, segura e destemida, altiva e atrevida, rasgo meus segredos ao meio e exponho num roteiro, de poesia ou texto. Sou assim v�rias de mim, sorisso por fora, ang�stia toda hora, por dentro um tormento, no rosto nenhum sofrimento. Melhor nem me conhecer, fique com as minhas letras, com as minhas palavras, na vida real sou bem mais complicada, sou mil, e quem tentou descobriu, que viver ao meu lado � viver dentro de um campo minado, prestes a explodir, mas quem teve nele nunca quis fugir"
N�o sou qualquer certinha, n�o sou um estereotipo de garota perfeitinha.Eu sei viver e sei que quando algu�m gostar de mim vai ser pelo que eu sou e n�o por um modelo f�til sem suas pr�prias id�ias e princ�pios. N�o sou amiga de todos,pois n�o concorro � miss simpatia nem sou adorada por unanimidade. As pessoas t�m o direito de n�o gostar do meu jeito, mas �s vezes gostam tanto que sentem inveja. O meu amor eu guardo apenas para as pessoas mais especiais. N�o sou uma qualquer politicamente correta. N�o sigo todas as regras da sociedade e �s vezes ajo por impulso... Erro; admito, aprendo, ensino... Todos erram um dia: por descuido, inoc�ncia ou maldade. As pessoas julgam, eu julgo, mas s� a mim, deixei de julgar as pessoas e comecei a me preocupar em viver minha vida. N�o conhe�o ningu�m t�o bem a ponto de saber o que se passa em sua cabe�a. Tenho meus limites e respeito meus sentimentos.
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