...foi Domingo q aconteceu isso.. demorou pra aparecer na net as fotos do eclipse anular.. a gente s� reclama neh haha..
boa madrugada, bom dia queridos, hoje o nascer deve ser parecidocom o de ontem, com alguma nebulosidde leve aqui na serra..
puxa, eu preciso construir um catavento d�sse, pra puxar �gua aqui do po�o semusar eletricidade..ainda o guvehno umdia n�o vai nem conseguir mandar eletricidade, �gua encanada nem nenhum servi�o essencial.. verdade, as estruturas est�o se demolindo.. haha
AH, que texto lindo acabo de encontrar na internet.. LEIA! LEIA! � demais..
"A turma da Quarta s�rie de Donna se parecia com muitas outras que eu vira antes.
Os alunos sentavam-se em cinco fileiras de seis carteiras. A mesa do professor era na frente, virada para os alunos. O quadro de avisos exibia trabalhos dos alunos.
Em muitos aspectos, parecia uma sala de escola prim�ria tipicamente tradicional. Mesmo assim, algo me pareceu diferente naquele primeiro dia em que entrei ali. Parecia haver uma corrente subterr�nea de excita��o.
Donna era uma professora veterana de uma cidadezinha de Michigan, e faltavam apenas 2 anos para sua aposentadoria. Al�m disso, era volunt�ria ativa num projeto municipal de desenvolvimento de equipes que eu organizara e auxiliara.
O treinamento se concentrava em ideias art�sticas de linguagens, capazes de estimular os alunos a se sentirem bem consigo mesmos e assumirem a responsabilidade sobre suas vidas.
O trabalho de Donna era assistir �s sess�es de treinamento e implementar os conceitos apresentados.Meu trabalho era visitar as salas de aula e encorajar a implementa��o.
Tomei um lugar vazio no fundo da sala e assisti.
Todos os alunos estavam trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com ideias e pensamentos.
Uma aluna de 10 anos, mais pr�xima de mim, estava enchendo a folha de "n�o consigo"
"N�o consigo chutar a bola de futebol al�m da Segunda base."
"N�o consigo fazer divis�es longas com mais de tr�s n�meros."
"N�o consigo fazer com que a Debbie goste de mim."
Sua p�gina j� estava pela metade e ela n�o mostrava sinais de parar. Trabalhava com determina��o e persist�ncia. Caminhei pela fileira olhando as folhas dos alunos. Todos estavam escrevendo senten�as que descreviam o que n�o conseguiam fazer.
"N�o consigo fazer dez flex�es."
"N�o consigo comer um biscoito s�."
A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e assim decidi verificar com a professora o que estava acontecendo.
Ao me aproximar dela, notei que ela tamb�m estava ocupada escrevendo. Achei melhor n�o interromper.
"N�o consigo trazer a m�e de John para uma reuni�o de professores."
"N�o consigo fazer com que minha filha abaste�a o carro."
"N�o consigo fazer com que Allan use palavras em vez de murros."
Frustado em meus esfor�os em determinar por que os alunos estavam trabalhando com negativas, em vez de escrever frases mais positivas, ou "eu consigo", voltei para o meu lugar e continuei minhas observa��es.
Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua p�gina. Alguns come�aram outra.
"Terminem a p�gina em que estiverem e n�o comecem outra", foram as instru��es que Donna usou para assinalar o final da atividade.
Os alunos foram ent�o instru�dos a dobrar suas folhas ao meio e traz�-las para a frente da classe.Quando os alunos chegaram � mesa da professora, depositaram as frases "n�o consigo" numa caixa de sapatos vazia.
Quando as folhas de todos os alunos haviam sido recolhidas, Donna acrescentou as suas. Ela p�s a tampa na caixa, enfiou-a embaixo do bra�o e saiu pela porta, pelo corredor.
Os alunos seguiram a professora. Eu segui os alunos. Na metade do corredor a prociss�o parou.
Donna entrou na sala do zelador, remexeu um pouco e saiu com uma p�.
P� numa das m�os, caixa de sapatos na outra, Donna saiu para o p�tio da escola, conduzindo os alunos at� o canto mais distante do playground.
Ali come�aram a cavar.
Iam enterrar seus "N�o consigo"!
A escava��o levou mais de dez minutos, pois a maioria dos alunos queria sua vez. Quando o buraco chegou a cerca de um metro de profundidade, a escava��o terminou.
A caixa de "n�o consigo" foi depositada no fundo do buraco e rapidamente coberta de terra.
31 crian�as de 10 e 11 anos permaneceram de p�, no local da sepultura rec�m cavada.
Cada um tinha no m�nimo uma p�gina cheia de "n�o consigos" na caixa de sapatos um metro abaixo. E a professora tamb�m. Neste ponto, Donna anunciou:
"Meninos e meninas, por favor d�em-se as m�os e baixem as cabe�as."
Os alunos obedeceram. Rapidamente, dando-se as m�os, formaram um c�rculo ao redor da sepultura. Baixaram as cabe�as e esperaram. Donna proferiu os louvores.
"Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a mem�ria do �N�o consigo�. Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos n�s, de alguns mais do que de outros.
Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada institui��o p�blica � escolas, prefeituras, assembl�ias legislativas e, sim, at� mesmo na Casa Branca.
Providenciamos um local para o seu descanso final e uma l�pide que cont�m seu epit�fio. Ele vive na mem�ria de seus irm�os e irm�s �Eu consigo�, �Eu Vou� e �Eu vou imediatamente�.
Estes n�o s�o t�o conhecidos quanto seu famoso parente e certamente ainda n�o t�o fortes e poderosos.
Talvez algum dia, com sua ajuda, eles tenham uma import�ncia ainda maior no mundo. Que �N�o Consigo� possa descansar em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua aus�ncia. Am�m."
Ao escutar as ora��es entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam esse dia. A atividade era simb�lica, uma met�fora da vida.
Foi uma experi�ncia direta que ficaria gravada no consciente e no inconsciente para sempre.Escrever os "N�o Consigo", enterr�-los e ouvir a ora��o.
Aquele havia sido um esfor�o maior da parte daquela professora.
E ela ainda n�o terminara. Ao concluir a ora��o ela fez com que os alunos se virassem, encaminhou-os de volta � classe e promoveu uma festa.
Eles celebraram a passagem de "N�o Consigo" com biscoitos, pipoca e sucos de frutas. Como parte da celebra��o, Donna recortou uma grande l�pide de papel�o. Escreveu as palavras "N�o Consigo" no topo, "Descanse em Paz" no centro e a data embaixo.
A l�pide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano. Nas raras ocasi�es em que um aluno se esquecia e dizia "N�o consigo", Donna simplesmente apontava o cartaz Descanse em Paz.
O aluno ent�o se lembrava que "N�o Consigo" estava morto e reformulava a frase.
Eu n�o era aluno de Donna. Ela era minha aluna. Ainda assim, naquele dia aprendi uma li��o duradoura com ela. Agora, anos depois, sempre que ou�o a frase "N�o Consigo", vejo imagens daquele funeral da quarta s�rie.
Como os alunos, eu tamb�m me lembro de que "N�o Consigo" est� morto.
------------------------------ xxxxxxxxxxxxxx --------------------------------------
Espero que esse texto possa ajuda-lo na sua vida." ...belo...