heee, bom diaaa..
Se Jos� Sarney n�o tem mais voto para eleger o prefeito de S�o Lu�s � o candidato da fam�lia ficou em 4� lugar no primeiro turno �, por que diabos o senador continua mandando em alguma coisa no Brasil?
Tem eleitor que n�o est� nem a� para o desempenho de seus candidatos nas urnas.
Torce apenas para que os institutos de pesquisa quebrem a cara.
Azar o seu!
..e Se inveja matasse, popula��es inteiras de munic�pios onde haver� segundo turno seriam dizimadas pelo olho grande na sorte do eleitor que n�o vai precisar passar por este supl�cio!
� o segundo torturno..
A ignor�ncia humana n�o � resultado de car�ncia de estudo, de alimenta��o ou de recursos financeiros; a ignor�ncia humana � resultado de excesso de convencimentos e do enraizamento de opini�es equivocadas, que pela sua constante repeti��o se transformam em meias verdades, a outra metade sendo preenchida pela pregui�a de se aprofundar nos temas e experi�ncias. Pois bem, ainda que essa ignor�ncia tenha sido exaltada e entronada no lugar da sabedoria, um dia qualquer, infal�vel, cada ser humano se v� obrigado a se confrontar com a teimosa e fiel imagem de si mesmo no espelho de sua pr�pria alma. Nesse momento n�o haver� argumenta��o ou justificativa, apenas o sil�ncio gritante do �si mesmo�, da eventual coragem de viver a verdade que destaca a constante covardia do �deixar para l�.
"H� hoje em dia, n�o s� no Brasil, mas no mundo, um excesso regulat�rio postulado pelo Estado que est� interferindo fortemente no cotidiano dos cidad�os e reduzindo sensivelmente a sua liberdade de escolha. Medidas administrativas e outras propriamente legais est�o criando um emaranhado de regras que fazem as pessoas serem, progressivamente, tuteladas pela inst�ncia estatal.
O problema maior � que essa tutela estatal se exerce insidiosamente, de tal modo que � at� apoiada por uma maioria da popula��o que v� nela algo ben�fico. S�o formas do politicamente correto apresentadas como se o "bem" do cidad�o estivesse sendo protegido. Por exemplo, a "sa�de" � exibida como um bem maior que seria, dessa maneira, imposto ao indiv�duo como sendo seu pr�prio bem e oriundo de sua iniciativa pessoal.
A quest�o torna-se ainda mais complexa - e poder-se-ia dizer mais perigosa - pelo fato de essa imposi��o de regras dizer respeito � vida cotidiana das pessoas, destituindo-as, na verdade, da sua capacidade de decidir por si mesmas. A tutela estatal �, sem d�vida, uma coer��o, um cerceamento da liberdade.
O Estado, assim, se coloca como uma esp�cie de inst�ncia moral que teria a fun��o de formular normas que ditariam o que o cidad�o deve ou n�o fazer. A a��o dos indiv�duos estaria, ent�o, submetida a um dever ser pol�tico que controlaria totalmente as pessoas. Tais medidas seriam implementadas a partir da no��o aparente de que o bem dos cidad�os estaria sendo realizado, quando, de fato, o bem maior, a liberdade de escolha, estaria saindo progressivamente de cena. A tutela entra por uma porta, a liberdade sai pela outra.
Conv�m neste ponto assinalar que um bem maior - na verdade, um princ�pio dos Estados democr�ticos - consiste na liberdade de escolha, que, essa, sim, n�o pode ser objeto de cerceamento, sob pena de n�o se poder mais falar de sociedade livre. Uma coisa � o ato livre, bem maior, e outra, os objetos sobre os quais incide a escolha."