bem consegu[� postar dep�ois de muito insistir,, � a conex�o da vivo que � de mentirinha.. fotos de ontem, de antes de ontem e talvez de hoje, est� limpo o tempo l� fora, |J�piter imenso perto d Touro al�.. at� mais, grato pelas visitas..
..do Tutty Vasquez, do estadao:
"A sociedade precisa agora fazer sua parte! Se a ideia da oficializa��o da gazeta �s segundas e sextas-feiras na C�mara dos Deputados � liberar o parlamentar para ouvir o cidad�o nas ruas de seu domic�lio eleitoral, todo brasileiro tem obriga��o de dizer o que pensa quando esbarrar com seu representante no Congresso batendo perna longe de Bras�lia no primeiro ou no �ltimo dia �til da semana: �Vai trabalhar, vagabundo!�
Sem gritos, por favor, para n�o parecer mais um desses espasmos de indigna��o nacional. Esse papo de �basta!�, como se sabe, n�o cola com pol�ticos. Ou, depois de tantas exclama��es contra tudo-isso-que-a�-est�, eles n�o teriam a cara-de-pau de legitimar o que na pr�tica j� acontece: tr�s sess�es ordin�rias por semana, e n�o se fala mais nisso!
� o tipo de provoca��o que o eleitor n�o deve aceitar passivamente, mas muito cuidado para n�o ficar enchendo a paci�ncia de amigos e parentes com sua rea��o instintiva a mais esta afronta.
Aproveita o tempo livre concedido aos deputados em suas bases para dizer-lhes ao p� do ouvido o que pensa a respeito: eles v�o acabar abrindo m�o dos dias de folga s� para evitar te encontrar!"
..Simons Bolivar, citado por Gaud�ncio Torquato, jornalista:
"Ali�s, o timoneiro Simon Bol�var, que tanto faz a cabe�a do comandante venezuelano Hugo Ch�vez, foi um dos primeiros a retratar a voca��o latino-americana para o personalismo: "N�o h� boa-f� na Am�rica nem entre os homens nem entre as na��es. Os tratados s�o pap�is, as Constitui��es n�o passam de livros, as elei��es s�o batalhas, a liberdade � anarquia e a vida, um tormento". Observando a contund�ncia das batalhas eleitorais, as nossas inclu�das, constata-se o acerto (e a atualidade) da profecia bolivariana."
O Brasil n�o escapa ao pendor autorit�rio, importado pela coloniza��o portuguesa e ramificado na �rvore patrimonialista. Fernando Henrique, que enxerga na contemporaneidade o nascimento de "uma democracia autorit�ria", certamente h� de registrar a disposi��o monocr�tica que grassa em nossos costumes desde a velha Constitui��o de 1824, a qual atribu�a a chefia do Executivo ao imperador. O presidencialismo brasileiro � um desfile de mandat�rios que vestem o manto de pais da Na��o, benem�ritos, her�is, salvadores da P�tria.
Ademais, por aqui os direitos foram introduzidos de maneira invertida, contribuindo para enxertar na seara democr�tica sementes autorit�rias: primeiro, os direitos sociais (veja-se a legisla��o social-trabalhista e previdenci�ria do ciclo getulista), depois os pol�ticos e por �ltimo os civis, ao contr�rio do modelo cl�ssico da cidadania, que come�a com as liberdades civis. N�o por acaso, faz parte da nossa cultura o h�bito de "mamar nas tetas do Estado", sob as quais se desenvolve uma cidadania passiva. A receita do bolo completa-se com o fermento populista, estocado nos bornais de meia d�zia de perfis e usado para insuflar as massas a partir de uma liturgia assistencialista.
As estacas autorit�rias fincadas ao redor do arco de valores democr�ticos funcionam como barreiras ao livre exerc�cio da express�o. Jornais e revistas passam a ser os alvos prediletos dos cultores de uma ordem que desfralda, de um lado, a bandeira da liberdade e, de outro, a tarja negra da coa��o.
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