..com dia, folks.. nubladoe frio, choveu � pampa de noite..










JO�O UBALDO RIBEIRO - O Estado de S.Paulo

" Creio que j� podemos cogitar da inclus�o de "zelite" nos dicion�rios como mais um coletivo da lavra popular, com a observa��o de que por enquanto leva o predicado ao plural, mas no futuro talvez perca essa peculiaridade. Acredito que logo estaremos dizendo coisas como "a zelite n�o vai aceitar" ou "ele pertence � zelite paulista". N�o deixa de ser uma contribui��o ao vocabul�rio da perseguida l�ngua portuguesa.

Resta, por�m, definir direito o que � zelite. N�o � muito f�cil, pelo menos para quem acompanha o notici�rio brasileiro. Por enquanto, lembra um pouco o que sucede com a palavra "democracia" e cognatas. Qualquer regime - e tem sido assim em toda a Hist�ria contempor�nea - pode apregoar ser uma democracia. A Alemanha Oriental era a Rep�blica Democr�tica Alem� e a Coreia do Norte � oficialmente a Rep�blica Democr�tica Popular da Coreia. Fen�meno semelhante acontece com a zelite, na dire��o oposta. � desej�vel ser democr�tico e � odioso ser da zelite; elogia-se com o primeiro e xinga-se com a segunda.

Al�m disso, a zelite vem desempenhando um papel compar�vel ao dos comunistas de antigamente. No Brasil, com a not�vel exce��o de Oscar Niemeyer e Zecamunista, sofremos de uma lastim�vel escassez de comunistas sobre os quais fazer recair a culpa de tudo o que diabo apronta."

" Ou a elite pol�tica est� diretamente no governo ou o exerce mediante fantoches e paus-mandados, caso em que, ao denunciar a zelite, estaria denunciando a si mesma. Qual a zelite que se op�e aos que est�o no poder? A zelite financeira est� com eles, os bancos prosperando e ganhando dinheiro como nunca, como j� comentou o pr�prio ex-presidente Lula. A zelite empresarial tamb�m n�o parece descontente, a n�o ser quanto a um ponto ocasional ou outro. A zelite das empreiteiras, ent�o, nem se fala. A zelite art�stico-intelectual, al�m de n�o ter poder concreto para nada, n�o costuma pensar uniformemente. N�o me ocorre nenhuma outra zelite � qual se possa atribuir a culpa dos infort�nios enfrentados pelos r�us do mensal�o. Quem aprontou a trapalhada foram eles, mas a culpa n�o � do despreparo e dos erros deles, � da zelite.

A palavra j� cria ra�zes em nossa terminologia pol�tica e, ao que tudo indica, ter� vida longa, porque serve para fingir que se est� explicando alguma coisa. Foi pegado com a boca na botija ou mentindo deslavadamente, os planos deram errado? Distribua uma nota ou fa�a um discurso, mostrando como a respons�vel � a zelite. O pessoal ganha, chega ao poder j� pela terceira vez, est� no topo da zelite governante e, no entanto, a zelite, at� mesmo atrav�s do voto, fica atrapalhando. � por essas e outras que d� vontade de arrolhar a zelite e sua imprensa e estabelecer aqui uma verdadeira democracia, igual � da Coreia do Norte."

haha

Como LEWANDOWSKI julgaria HITLER

Autoria desconhecida

"Senhores, n�o existem filmes, fotos, nem testemunhas de Hitler abrindo
registro de g�s em campos de concentra��o, nem apertando o bot�o de uma
Bomba V2 apontada para Londres, pilotando um ca�a Stuka, dirigindo um tanque
Panzer, disparando um torpedo de um submarino classe U-Boat sobre seu
comando a navegar no Atl�ntico ou mesmo demonstrando habilidades no manuseio
de um canh�o antia�reo Krupp, manipulando uma metralhadora MP40, uma pistola
Walther P-38 ou simplesmente dirigindo um jipe Mercedez Benz acompanhado do
general Von Rommel pelos desertos do norte da �frica.

Por isso, parece claro que n�o existe nada a incrimin�-lo. Com certeza, ele
n�o sabia de nada. N�o via nada. A oposi��o diz que foram queimados
documentos incriminat�rios importantes, mas nada, absolutamente nada foi
comprovado, apenas evidenciou-se a exist�ncia de cinzas e destro�os por
todos lados que somente foram trazidos com a chegada dos americanos e russos
que n�o fazem parte da pe�a de acusa��o do processo entregue pelo "Parquet";
o Sr. Procurador.

Afinal, ele seria apenas um Chanceler e presidente de honra do Partido Nazista; ou
seja, ele n�o passava de um funcionario mequetrefe. Mesmo assim nunca foi pego, ou mesmo visto
transportando armamentos debaixo dos bra�os (tipo p�o franc�s) ou carregando
pacotes de dinheiro nas cuecas.









Alguns relatos que citavam seu nome eram meros registros de co-r�us, como
alguns membros da Gestapo, os quais, por conseguinte, carentes de
confiabilidade. Outros relatos s�o de inimigos figadais - os denominados
"Pa�ses Aliados" e assim longe de merecerem qualquer relev�ncia para serem
tomadas como fundamentos de acusa��o.

Alguns o acusam de ter invadido Paris e desfilado sob o Arco do Triunfo.
Esta � mais uma acusa��o inventiva dos opositores. Ele apenas foi visitar
seu cordial amigo o General De Gaulle que infelizmente havia viajado para o
sul da Fran�a. Ele ent�o, teria apenas aproveitado a sua viagem para passear
e fazer compras na Avenue de Champs Elys�es com seus amigos. Qualquer outra
conclus�o � mera ila��o ou meras conjecturas que atentam a qualquer
intelig�ncia mediana. Por a� vemos que nada contribui para a veracidade das
acusa��es.

N�o afasto a possibilidade dele ser o suposto mentor intelectual, mas nada,
repito, nada consubstancia essa hip�tese nos autos. E olha que procurei em
mais de 1 milh�o e 700 mil p�ginas em 10.879 pastas do processo.

E n�o podemos esquecer que ele foi v�tima de diversos atentados que
desejavam sua morte, articulados pela m�dia e pelas potentes e inconformadas
Zelites conservadoras. Seus ministros como Goebels, Himmler, Rudolf Hess e
outros tamb�m nada sabiam. Eram coadjuvantes do NADA; sem nenhuma
responsabilidade de "facto".

O holocausto, em que pessoas de diversas racas e etnias, talvez tenham tido
um suic�dio coletivo ao estilo do provocado h� anos nos EUA pelo pastor Jim
Jones. �, ainda hoje, um tema controverso. Assim trago aos pares, como
contraponto, a tese defendida pelo fil�sofo mu�ulmano Ahmadinejah que
garante a inexist�ncia de tal desgra�a da humanidade.

Assim -j� estou me dirigindo para encerrar meu voto Sr. Presidente-
afirmando acreditar que todos eles foram usados, trapaceados por algum
aloprado tesoureiro de um banco alem�o que controlava financeiramente a tudo
e a todos; especialmente os projetos pol�ticos e as doa��es corruptivas. E
tudo em nome da realiza��o de um plano maquiav�lico individual de dom�nio
total que concebeu e monitorava do por�o da sua pequenina casa em Goias, digo, nos Alpes.

"Enfim, depois de exaustivas e minuciosas vistas nos autos, especialmente
nos finais de semana, trago aos pares novos dados que pe�o ao meu
colaborador Adolfo para distribuir a todos. Depois desta minha "assentada"
declaro a improced�ncia da a��o, inocentando por completo o r�u por falta de
provas. � como voto, Sr. Presidente."

Qualquer semelhan�a n�o � mera coincid�ncia.