Senadores e deputados teriam de se apressar, se quissem aprovar a proposta de lei or�ament�ria at� 22 de dezembro, �ltimo dia previsto para funcionamento do Congresso Nacional em 2012. Se perderem o prazo, o governo ser� for�ado a operar sem o Or�amento-Geral da Uni�o (OGU) durante alguns meses, com liberdade para realizar certas despesas inadi�veis, como os pagamentos de sal�rios e de juros, mas sem autoriza��o para investir. A preocupa��o � justific�vel, porque s� na ter�a-feira, com quase um m�s de atraso, a Comiss�o Mista de Or�amento aprovou o relat�rio preliminar preparado pelo senador Romero Juc� (PMDB-RR). O prazo originalmente previsto para a aprova��o do texto esgotou-se em 24 de outubro. Para conseguir os votos necess�rios, o governo teve de prometer a libera��o de verbas para emendas relativas ao Or�amento deste ano. A press�o partiu principalmente de parlamentares da oposi��o, mas congressistas da base aliada tamb�m participaram do jogo. Em julho, o Executivo havia prometido liberar "R$ 5 milh�es" para emendas de cada parlamentar.

..porque 5 milh�es? para fazer pontes e viadutos que nunca v�o terminados afinal? como sempre? molhar a m�o de ongs? tem uma ong de criminosos em sampa chamada NOVA ORDEM hahaha,. e recebe dinheiro do guvehno..

O empenho desse dinheiro ( os 5 mi pra cada um, levando em conta as propinas etc...) ser� muito mais importante para os objetivos eleitorais dos senadores e deputados interessados do que para a prosperidade nacional e a sa�de financeira da Uni�o, especialmente numa fase de dificuldades fiscais. Mas considera��es como esta s�o muito raramente levadas em conta nos debates e nas manobras t�picas da vida parlamentar. Assim ser� enquanto os congressistas puderem tratar as finan�as federais como fontes de recursos para pol�ticas de interesse paroquial e clientel�stico. Seu mandato � federal, mas sua a��o � normalmente guiada por uma vis�o t�pica de vereadores ou, no m�ximo, de deputados estaduais.



"Isso est� virando uma obra de fic��o. Voc� ilude entidades filantr�picas, prefeitos e ONGs. O parlamentar contempla a emenda, mas ela fica no papel", disse um deputado tucano, criticando o sistema. Mas a frase deixa bem clara a natureza da maior parte das emendas: o objetivo � conseguir dinheiro federal para a��es municipais, para entidades beneficentes (muitas vezes de fachada) e para ONGs (frequentemente dirigidas por amigos, aliados pol�ticos e parentes). Esse tipo de emenda resulta normalmente em pulveriza��o de recursos e, portanto, em aplica��es ineficientes do ponto de vista das pol�ticas nacionais. A maior parte dessas transfer�ncias representa desperd�cio.

Mas o limite para emendas individuais aumentou seguidamente nos �ltimos oito anos. Cada parlamentar teve uma cota...

(COTA!! cada picareta tem ainda uma COTA enorme pra gastar.. isso � que � democracia! cota...que semvergohas..)

...de R$ 2,5 milh�es quando foi discutido o projeto de 2004. No ano passado, cada senador ou deputado p�de usar o valor total de R$ 15 milh�es.

POR BARRAB�S!! POR BACO!! BY GOD!!QUINZE PAUS, D� PRA UMA FAM�LIA ENORME VIVER MUITOS ANOS,,...

Esse limite foi mantido para o projeto de 2013, mas dificilmente deixar� de ocorrer novo acr�scimo no pr�ximo ano.

Que mania de cotas n�..

O limite adotado para o Or�amento deste ano foi 500% maior que o usado para o de 2004, em termos nominais. Se a infla��o deste ano ficaSSE em 5,4%, a alta de pre�os acumulada no per�odo chegar� a 60,9%. Oh!

hahahehehehihi, viva os animais!