..bom dia, de novo..kk
leia o anterior? n�o, n�o leia, � chato.. kk
Eis por que no capitalismo foi erigido todo um conjunto de normas visando a assegurar a liberdade sindical e de organiza��o partid�ria. Como ningu�m encarna a verdade e o bem, n�o havendo partido que se diga, no exerc�cio do poder, a personifica��o da virtude revolucion�ria, todos se devem acomodar a um jogo de press�o e contrapress�o no n�vel sindical e, no n�vel pol�tico, em propostas que tenham como finalidade captar o voto dos cidad�os em nome de uma certa representa��o do bem comum.
Considerando que nas sociedades capitalistas todos devem ter um m�nimo assegurado, foram desenvolvidas formas de atendimento de sa�de e de assist�ncia social visando, precisamente, a garantir esse m�nimo. Em alguns pa�ses capitalistas desenvolvidos foi a sa�de p�blica a cria��o mais adequada e, em outros, formas de contribui��o individual a partir das disponibilidades de cada um, partindo do pressuposto do trabalho de todos. Note-se que nos pa�ses de sa�de p�blica esta � real, o que n�o � o caso da propaganda socialista, como em Cuba, cujos hospitais carecem at� de antibi�ticos. A �nica exce��o s�o os hospitais para os camaradas comunistas, a Nomenclatura, que usufrui privil�gios inacess�veis � popula��o em geral.
Poder�amos seguir com o aux�lio-desemprego, limites de horas de trabalho, e assim por diante. Os benef�cios do capitalismo s�o socialmente palp�veis. Contudo a esquerda tupiniquim segue vendendo ilus�es. L� onde elas foram compradas pelo valor de face, como no socialismo real, o cortejo de desgra�as foi o seu resultado.
*Denis Lerrer Rosenfield � professor de filosofia na UFRGS. E-mail: [email protected]