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O �ltimo adeus





A noticia se alastrou, de certo modo se esperava,
um ultimo adeus se previa e j� bastante sofria
de doen�a prolongada.
A fam�lia se juntou num pranto de tristeza,
lamentando a sua despedida, tendo em conta a plena certeza,
de ter cessado num ultimo suspiro de leveza,
o padecimento e a ang�stia que se via num triste olhar�
esperando um dia tudo isto findar.
A noite gelava os pensamentos e os indefesos cora��es,
que se deixavam ir pelas emo��es,
relembrando as melhores recorda��es,
choradas e contadas com as mais diversas express�es.
O cheiro e arranjos de lindas flores que se difundia na mente,
contrastava com o sentimento interiorizado de cada um ali presente.
Era o constante admirar e com as m�os cheias de ternura,
Que se ia passando na alma ali deitada,
que em paz agora descansava,
deixando uma imensa saudade, de ser na verdade�
Pessoa cheia de bondade e de uma esgot�vel do�ura.
As palavras eram escolhidas e cuidadosamente proferidas,
pelo sacerdote, que num modo brando,
pronunciava as palavras de deus,
Para dizer um �ltimo adeus da viagem feita para os c�us�
O tempo� esse n�o parava e a derradeira hora chegava,
o frio e a chuva caiam, o vento soprava e levantava,
folhas secas em forma de remoinho,
conduzido a um inserto destino,
que por aquela alma esperava.
A �ltima viagem foi consumada, conduzida de forma perfeita
at� ao seu termino local de morada,
pela sua fam�lia e amigos ia sendo acompanhada,
numa ultima homenagem a ser feita.
Chegado o derradeiro momento, o tempo de s�bito pareceu parar�
O vento n�o mais se fez sentir, a chuva parou de cair
e o frio n�o mais se sentiu no meio de um enorme pesar.
O olhos encharcados junto do sol brilharam,
seus raios por entre as nuvens passavam
e os p�ssaros nas arvores cantaram�
sim cantaram numa sintonia e harmonia fazendo o arco-�ris surgir
querendo tamb�m ele ouvir e assistir neste ultimo adeus,
sorrindo e esperando de bra�os estendidos,
para acolher e hospedar esta alma junto de Deus.
O vazio se mostrou em forma de arrepio,
quando o som divino mudou e a enxada na terra penetrou.
Mudava de novo o cen�rio, o mais triste e dif�cil de se ver,
quando os obreiros chamados de coveiros seu corpo fizeram descer.
Num baixar de cabe�as e abra�os de compaix�es,
soltaram-se os prantos que teimavam em sair,
agarrados em seus cora��es,
dos que mais chegados eram,
pedindo a Deus a divina for�a para este triste e dif�cil adeus.


-Manzas-

 


 



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