
Quando ele foi
embora, n�o fiquei triste. Esse encontro havia terminado, n�o podia ser
prolongado e reter sua perfei��o. Havia outros momentos, em outros lugares e
eles seriam perfeitos a sua maneira.
- Adeus, meu
general � eu disse, beijando-o no conv�s enquanto o sol espiava sobre o
horizonte, pintando o navio de vermelho e ouro. As lamparinas nos cordames
haviam se apagado, e a aurora as revelava como potes de argila, e n�o m�gica.
- Adeus, minha
rainha � ele me abra�ou por um momento, puxando-me contra seu manto p�rpura. �
EU a seguirei assim que puder.
- Um dia �
muito tempo � eu disse � Gostaria que voc� estivesse esperando por mim em minha
chegada.
- Somente se eu
pudesse voar isso seria poss�vel � disse � E esse poder n�o � dado aos homens �
ele se afastou e ficamos nos observando por um momento. O sol nascente o
enfeitava, tocando todas as dobras de sua t�nica.
- Adeus � eu disse,
estendendo meu bra�o para um toque de despedida.
(GEORGE, Margaret � As Mem�rias
de Cle�patra, Sob o Signo de Afrodite. P�g. 139)