Os convites para o chopp s�o v�rios,
ali�s, qualquer desculpa pede um
chopp estupidamente gelado,
daqueles que vai descendo,
deslizando pela
garganta num efeito hidratante.
Hummm.
- Gar�om, mais um. Sem essa de �garotinho�,
caldereta tamanho gente grande, porrrrrrr favor.
Aproveita e junta aquela mesa aqui, precisamos de espa�o.
Na primeira rodada de chopp, um brinde � salute,
na segunda timtim a
n�s. A������
L� pela terceira, quinta, sei l�, j� perdi as contas, o
brinde fica mais sacana
�que os nossos sejam nossos,
que os delas sejam
nossos,
que os nossos nunca sejam delas,
e que se forem delas, que
brochem.�

- Gar�om, a saideira.
- Agora a caideira.
- Nananinan�o. Gar�om, a derradeeeeeeeeeira.
- Pra finalizar, a �ltima e a conta, ok?
- Quase n�o bebi. N�o rola mais uma rodada?
- Cento e quarenta chopps? Meteram a m�o na conta, s� pode ser. Eu s�
bebi 4 � afirmou a mentirosa, aquela que tira onda dizendo que quase n�o
bebe. Somos 10, 11 com o bendito o fruto que s� bebeu coca zero.
- Ahm? Que fraco. � Todas pensaram.
- Eu s� bebi 5 � falou a motorista.
- Eu n�o bebi nenhum.
- N�o bebeu nenhum mas bicou do copo de todo mundo � rid�cula.
- Ahhh� Eu n�o sei quantos bebi, mas com certeza menos de dez.
E o gar�om pensando:
- Tava demorando, sobrou pra mim.
Est�o beba�as, perderam a conta do
quanto e eu que anotei a mais,
fala s�rio! S� sei que quero minha
gorjeta.
Mas a mulherada n�o decepciona,
a gorjeta sai generosa
e o
gar�om ganha at� beijo.
