A simples lembran�a dos teus dedos na minha nuca me arrepiam Teu
cheiro me habita a alma e meu peito, arfante, te recebe. Me abra�a, vem
dormir comigo Me ajuda a apagar do peito aquela dor do querer. A noite se
instala em mim. L� fora, apenas o sil�ncio da noite do teu
olhar.
Vem. Ocupa com teu corpo esse abrigo que te chama. Volta a ser
minha morada, teu abrigo Faz de mim tua caverna, teu porto seguro. Faz do
meu corpo teu ninho.
Atordoada pelas saudades crescentes, meu corpo
todo se ouri�a � tua procura.
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