Felizmente, já foi comprovado que a variante Ômicron é mais suave do que outras estirpes anteriores da Covid-19, especialmente entre os indivÃduos vacinados. Contudo, muitas crianças não estão vacinadas, e as mutações da ômicron podem atingi-las com mais força, apontam especialistas. O médico Andrew Pavia, especialista em doenças infecciosas pediátricas do Primary Children’s Hospital no Utah, nos Estados Unidos, disse: "há razões para pensar que a Ômicron age de forma diferente nas crianças". "O SARS-CoV-2 está cada vez mais a afetar crianças mais novas; isso provavelmente tem a ver com mudanças no vÃrus". Pavia sugere que a variante "ataca as [vias aéreas superiores] mais do que os pulmões, e as crianças mais novas têm vias aéreas menores". Consequentemente, a maioria das crianças que contraÃram o vÃrus e ficaram doentes o suficiente para necessitarem de ir ao hospital, apresentam uma tosse especÃfica. Trata-se de uma tosse tipicamente rouca, também conhecida comumente como "tosse de cão", dizem os médicos. Este tipo de tosse geralmente não é prejudicial, mas é incômoda e pode naturalmente causar preocupação. Folhapress.