�s minha sombra, �s minha luz,
Um caminho eterno que quero percorrer,
�s o olhar perdido, um suspiro de alegria,
�s tanto isso �,
�s parte de meu seres.

Tudo refletes, entre olhares de prazer,
Somente tu, entre mil mares de paix�o,
Devorando cada beijo que entrela�as em meu corpo,
Me martirizas;

Sangue brota, tudo isso que carregas e enlouqueces,
Isso que furiosa,
Se estremece de nostalgia como si venerara a um Deus,
Mas se esconde entre os len��is,
Encharcados de teu amor,
Desvanecendo o sentir.

N�o tenha piedade de mim,
Passe lentamente tua l�ngua sobre um corpo moribundo de dor,
Uma dor estranha,
Que se sente vir,
Que sente o morrer massacrado entre tuas m�os,
Essas que penetram o t�nel do cora��o;

Tudo treme,
Se estremece, bate forte o cora��o,
Palpita cada minuto que moldas meu interior.

Entre gritos faz-me tua,
Bendiz meu ser,
Mata estas �nsias loucas de morrer dentro de tua pele,
Faz-me amor lentamente,
Te pe�o n�o tenhas piedade de mim,
Toma cada peda�o deste ser e com can��es aproxima-o de ti.

Molde minha v�nus com frigidez,
Faz que os cantos deste quarto sejam testemunhas de nosso amor,
Entrega tua alma,
N�o temas amor,
Deixa que o c�u cubra nossa nudez,
Que deslize seus finos dedos entre os cabelos que cobrem tu pele,
Permite que contemple como minha pele se banha de ti,
Desfruta meu homem sem pudores,
Ama a quem te d� de beber,
Esquece a hora esconde o rel�gio,
Somente somos dois corpos queimando-nos,
Amando-nos sobre o caminho,
Alongando simplesmente prazeres pecadores,
Agonizando, Morrendo de sede,
Sede por que penetres o que viril acaricio com prazer,
feche com chave de ouro e criemos prov�rbios,
contos, melodias, apaziguando mares sem criar temores.