Quero os cafajestes, barba por fazer, cara de safados que n�o fazem quest�o de dizer sequer o nome. Odeio os rom�nticos, que gastam a l�bia tentando provar que n�o querem foder logo na primeira noite.
Dia desses, escolhendo a porra de um sandu�che na hora do almo�o, esbarrei meu professor de qu�mica, um gato, caralho! Como � mesmo o nome dele?!!, sei l�, que se foda,-esqueci. Comecei a sorrir e logo dei um beijinho no rosto, Paulinha, 3�C, voc� se lembra de mim? Fui logo me oferecendo, caralho, parecia galinha mesmo! Papo vem papo vai, sentamos e almo�amos juntos. Trocamos n�meros de telefones e logo fomos embora.

Aos domingos eu fico empoleirada no sof�, adoro! Domingo � dia de descanso, n�o me chamem pra porra nenhuma, fico o dia todo de pijama, descabelada, com meu i-phone grudado na orelha, uma panela de brigadeiro no fog�o, que visito regularmente durante o dia.
N�o � que o filho da puta me ligou no domingo! Putz, esse vale a pena, pensei. Mas, barzinho na vila com uns amigos dele, t� fora! Dispensei contrariada, porra, meu! O homem tem que ser mais criativo, aposto que ficam discutindo as combina��es qu�micas das bebidas que tomam enquanto beliscam bolinhos de carne seca, porra, meu cu! N�o rola.
Resolvi mostrar como � que se faz, fui na porta do col�gio, e esperei ele sair, era segunda feira e estava uma puta chuva, deixei meu carro num estacionamento pr�ximo e fiquei em frente ao port�o, com uma carinha de quem precisava resolver uma equa��o. Fiquei sob a marquise da entrada da escola e cara de pidona.
Uma hora depois, est�vamos rodando sem destino pela cidade. Meu!, esse cara � um tes�o!!, deu vontade de pegar no pau dele dentro do carro mesmo, mas ele estava muito atrapalhado, n�o estava entendendo nada. Eu percebi pelas musicas que ele escutava no carro. Cara decidido que sabe o que quer n�o fica mostrando o novo som de uma banda mineira, porra meu cu! v� se fuder! Pluguei meu pen drive e come�amos a navegar pelo meu universo, percebi que ele estava curtindo, o transito n�o ajudava naquela hora da noite, meu celular n�o parava de tocar, esses viados n�o me deixam em paz mesmo! Acho que eu dou pra qualquer um? Escolho minha ca�a, s� dou se rolar tes�o.
Estou a fim de meter com voc�, falei descaradamente. Poucos minutos depois, eu j� estava engolindo o seu pau, enquanto ele me levava pra casa dele, tentando dirigir com as m�os enfiada na minha calcinha.
Sou puta sim! Mas c� pra n�s, sobre os len��is: O cara � fraco, nada a ver! Sou muito mais, o meu marido.



Marcos Tavares de Souza,