"Ing�nua... Atrevida
Mulher liberta
Quando amada
Se sofrida, tranco-me
Desolada e acuada
Sou d�cil como
Ave engaiolada
E trai�oeira
Serpente ati�ada
Branda, como a
Calmaria do lago
E feroz como
Um mar bravio
Sou a chama
In�til da vela
Que tenta em v�o
Clarear o dia
E o medo
Na noite sombria
Sou a alegria
Da chegada e a
Triste despedida
Sou bondade
Se preciso for e
Maldade, se ferida
Sou o sorriso
Na face bela
E a l�grima maldita
Sou a luz do sol
E a ventania que
Chega intempestiva
Sou a dor do passado
A esperan�a perdida
Do meu castelo
Rainha
Mas tamb�m
Serva e s�dita
Sou a felicidade no
Cora��o que ama
E se magoada
Sou s�rdida
Bandida!"