suspensa. Como se indefinidamente pudesses guardar a respira��o. Como se
interminavelmente voasses � mesma altura sobre as p�ginas que vais regularmente
passando, sobre uma paisagem aparentemente uniforme, visto que se trata de um
desses livros gloriosos que interminavelmente falam. Quem o conhece j�, calcula
talvez: agora ir�s sobre o inc�ndio da casa, afastada da cidade, em cujo
est�bulo vivia o negro que era quase branco; ou sobre a mulher que ao princ�pio
chega � serra��o enquanto o homem l� trabalha, esquecido, com uma devo��o alheia
e insistente. Com uma devo��o contr�ria tu l�s ... "
Abra�as o meu sono, vives e
sorris o sonho que em n�s habita�
Meu sonho sim, porque recuperas o corpo e a
alma dos acoites,
E o percorres com car�cias sem uma palavra dita�
Meu sonho sim, porque nas horas da saudade
A tua voz grita pelo peito e em
grito me chama!
Meu sonho sim, porque n�o foges � condi��o da tua
realidade,
E a tua sede de mim, do nosso Amor em prantos me aclama�
Meu anjo, que sem conhecer pintei
E agora vejo em fiel retrato em meu
peito�
O Sonho que em menina mulher sonhei,
E que agora senti o toque, e
vejo dormir no teu leito�
Minha asa que faltava, num anjo arredio�
Porque �s a luz que clareia o meu
caminho�
Que na antecessora escurid�o adio
E agora bebo contigo a luz em
degustado vinho!
Meu Sonho, meu Anjo, minha Asa� alma g�mea � Meu Amor .