"Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emo��o. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como podia ser t�o escrava de uma vida que n�o me dizia nada, n�o me aquietava em nada, n�o me preenchia, n�o me planejava, n�o me findava. N�s �ramos sem come�o, sem meio, sem fim, sem solu��o, sem motivo. Ainda assim, h� meses, h� s�culos que se arrastam deixando tudo adulto demais, morto demais, simples demais, exato e triste demais, eu sinto sua falta com se tivesse perdido meu bra�o direito."
Tati Bernardi