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Religioso

S�o Mar�al





S�o Mar�al, Mar�al de Limoges, Marcial de Limoges (G�lia, s�c. III) foi o primeiro bispo de Limoges. � venerado como santo m�rtir pelas igrejas cat�lica, ortodoxa e anglicana.

Pouco h� de hist�rico sobre sua vida, al�m de dados essenciais como seu envio de Roma,sua atua��o mission�ria na Aquit�nia e seu mart�rio. Tudo o que se sabe prov�m dos relatos de Greg�rio de Tours (538 � 593) e pode ser assim resumido, segundo a Catholic Encyclopedia:

Durante o consulado de D�cio e Grato, sete bispos foram enviados de Roma para a G�lia para atividades mission�rias. Gaciano para Tours, Tr�fimo para Arles, Paulo para Narbona, Saturnino para Toulouse, Denis para Paris, Austrem�nio para Clermont e Mar�al para Limoges. Mar�al deve ter sido acompanhado por dois presb�teros enviados do Oriente. Parece que ele mesmo era natural da G�lia. Evangelizou a Aquit�nia a partir de sua s� episcopal em Limoges.
Foi martirizado no s�culo III, juntamente com S�o Alpiniano e S�o Austricliniano, presb�teros de sua diocese.

Uma lenda medieval o inclui como um dos companheiros de S�o Pedro e primeiro evangelizador da G�lia Aquitanense. As lendas medievais ornaram a vida do santo com feitos extraordin�rios.

� representado com as vestes episcopais, geralmente casula, capa magna, b�culo e mitra. Em representa��es mais antigas, usa t�nica e p�lio apost�lico. Seus atributos iconogr�ficos s�o os paramentos episcopais, bast�o m�gico em forma de m�o da justi�a, bord�o de cruz dupla, em algumas representa��es um anjo o acompanha.

As ostens�es de Limoges
Em Limoges h� uma pr�tica religiosa denominada Ostensions (ostens�es) que s�o exposi��es solenes de rel�quias de santos limosinos realizadas a cada sete anos.

A primeira ostens�o foi realizada em 12 de novembro de 994 quando houve uma epidemia de ergotismo, chamada �mal dos ardentes�. Esta epidemia ocorreu durante as campanhas visigodas de 994 e quase dizimou a popula��o local.

As rel�quias dos santos Mar�al, Aureliano, Loup e Val�rio, veneradas em diferentes igrejas da diocese s�o expostas em relic�rios ricamente adornados, que percorrem as ruas de Limoges.

Os atos solenes das ostens�es s�o manifesta��es de religiosidade popular que se realizaram de forma irregular ente 1212 a 1514; mas a partir de 1519 passaram a ocorrer a cada sete anos, com alguma irregularidade devida a fatos pol�ticos e religiosos. Desde 1806, ap�s a concordata de 1801, s�o regulares. As ostens�es s�o organizadas pela Diocese de Limoges e pela Gr�-Confraria de S�o Mar�al

S�o Mar�al no Brasil
No folclore brasileiro � celebrado com fogueiras de paneiros no dia de sua festa lit�rgica (30 de junho) que encerra os festejos juninos.

Em S�o Lu�s, em 2007, foi erguido um monumento em sua homenagem, dada a popularidade de seus festejos.


A viola��o dos Direitos Autorais
Lei n�. 9610/98
� crime estabelecido pelo artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro.

FONTE GOOGLE

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"Aqueles que passam por n�s,
n�o v�o s�s, n�o nos deixam s�s.
Deixam um pouco de si,
levam um pouco de n�s."

("Antoine de Saint-Exupery")




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