A intimidade � inviol�vel. Saber o que se passa no cora��o alheio � uma pretens�o tola. A maneira como sentimos amor, como lidamos com sexo, como reviramos na cama sob o peso de uma lembran�a � ou de um corpo � constituiu uma reserva indevass�vel de individualidade. Apenas a arte, a psican�lise ou a sinceridade dos amigos nos aproximam, precariamente, da verdade dos outros. O resto � emp�fia.
Ivan Martins