Ai, n�o morras de amor, de amor n�o morre
o amor que mata amor morosamente.
N�o creias no que te arma de descrente
e sendo anti-socorro te socorre.
Naquela simples gala, justamente,
� in�cio da pobreza � isto que morre
sendo amor que te mata e te socorre
no amor que mata amor, morosamente.
H� uma pressa escondida e inata nessa
morosa perda, amor, que de repente
te instiga a dar medida ao que n�o cessa.
Se te apraz dar socorro ao que socorre,
aceita o que te mata eternamente
e n�o morras de amor, que amor n�o morre.