Sob a Tua Serenidade
N�o me ouvir�s... �s v�o ... Tudo se espalha
Pelos ermos de azul ... E permaneces
Sobre o vale das s�plicas � preces
Com solenes grandezas de muralha ...
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Minha alma , sem Te ouvir nem ver ,
trabalha tranquila.
Solid�o ... Desinteresses ...
Por que pedir? De tudo que me desses
Nada servir� a esta exist�ncia falha ...
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Nada servir� , agora ... E noutra vida ,
Oh! noutra vida eu sei que terei tudo
Que h� na paragem bem aventurada ...
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Tudo , porque eu nasci desiludida ,
E sofri de olhos mansos ,
l�bio mudo ,
N�o tendo nada e n�o pedindo nada.
[ Cec�lia Meireles]
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Postarei um poema alegre nessa sexta-feira. Beijos, Leninha.