Mas o que faz a dor? A dor quando bem vivida, percebida, acolhida, n�o passa de uma forte emo��o.
Nem toda dor � causada por algu�m: dor de amor � a mais vulgar
no sentido de ser a mais comum), dor existencial � uma transcend�ncia
N�o evito minhas dores, vou at� o cerne dos sentimentos
vejo-a t�o vital quanto a alegria. Pois se, atrav�s deste processo tamb�m me vem a necessidade
de autoinvestiga��o e evolu��o interna, por mais desnorteada que eu me veja
enquanto inserida no emocional da situa��o, � esse desconforto que me indica o degrau acima,
me tira da zona de conforto, me instiga a buscar uma nova dire��o.
A dor bem aproveitada n�o deve ser temida, deve ser usada como ferramenta para o autoconhecimento, extirpa��o do mal-resolvido,para o crescimento. Eu n�o temo a dor nem emo��o alguma, se assim fosse, at� a alegria me incomodaria.
O que n�o permito � que ela me leve ao estado da prostra��o, da autopiedade ou de algo
.que n�o aceite regenera��o
Dor transmuta-se. E o Tempo dono de todas as coisas, ensina qu�o provis�rio � o pranto e a gargalhada.
Por isso n�o recuso nada.
Que venha o que vier, como vier. Eu suporto qualquer circunst�ncia que me lapide
que me desassossegue para que eu valorize os momentos .
de paz do meu cora��o
Vida � totalidade. Inclui tudo. Vida � vontade de Mundo.
Dor faz parte da vida e, por mais preciosa que seja,....
n�o permito que ela seja a parte mais importante.
*
By Marla de Queiroz
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