Bem-aventurados aqueles que namoram a clareza real das coisas, e que sabem no que verdadeiramente
se descansa o cora��o: o sentir-sereno nas mar�s de n�s. Quando desaprendem os olhos
a ver os confusos reflexos da vida a� ent�o passamos a enxergar o mais al�m
Quando desaprendem os olhos assim as verdades-de-n�s namoram
com as maturidades que nos ensina o tempo,

em que adormecer desnecess�rios medos e escolher melhor nossas batalhas ser�o inevit�veis escolhas apenas
e quando a Alma colecionar suficientes cicatrizes.

N�o alcan�a o c�u a bela �rvore sem antes doer sua semente. Cumpre ao Amor em n�s como fruto,
afinar o nosso olhar, despreocupando-nos com o que somos fora para amanhecermos
por inteiro dentro. Os olhos diminuem o mundo. O Amor o revela na Alma.

*
Guilherme*
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