Pastor crist�o � condenado a pena de morte no Ir� por se recusar a mudar de religi�o
Um pastor que se converteu do islamismo para o cristianismo foi condenado � pena de morte no Ir� por recusar voltar � sua antiga religi�o. As informa��es s�o do jornal brit�nico "Daily Mail".
Youcef Nadarkhani, 34, se recusou a cumprir uma ordem judicial que o obrigava a se converter novamente ao islamismo. A senten�a foi proferida por uma corte na prov�ncia de Gilan, na cidade de Rasht.
O pastor foi detido em outubro de 2009 quando tentava registrar sua igreja na cidade. Youcef come�ou a questionar a supremacia dos mu�ulmanos para doutrinar as crian�as, e acabou acusado de tentar "evangelizar" mu�ulmanos e de abandonar o islamismo, o que pode levar � pena de morte no pa�s.
Sua primeira condena��o aconteceu em 2010, mas a Suprema Corte do Ir� interveio e conseguiu adiar a senten�a. Ao ser revisto, o processo resultou na mesma condena��o ao fim do sexto dia de audi�ncia, nesta quinta-feira.
No tribunal, o pastor disse que n�o tinha inten��o de voltar ao islamismo, chamando sua cren�a anterior de "blasf�mia".
Agora, a defesa de Youcef tentar� novamente recorre � Suprema Corte, pedindo a anula��o da pena. O advogado de Youcef, Mohammed Ali Dadkhah acredita que tem 95% de chance de anular a senten�a. No entanto, alguns apoiadores temem que a Suprema Corte demore para analisar o pedido e o pastor seja executado nos pr�ximos dias.
O ministro de Rela��es Exteriores brit�nico, William Hague, comentou o caso e pediu que o Ir� cancele a senten�a. "Eu repudio o fato de que Youcef Nadarkhani, um l�der crist�o, possa ser executado por se recusar a cumprir a ordem da Suprema Corte para que ele se convertesse ao islamismo. Isso demonstra que o regime iraniano continua n�o respeitando o direito � liberdade religiosa".
O �ltimo crist�o executado por quest�es religiosas no Ir� foi o pastor da Assembleia de Deus, Hossein Soodmand, em 1990. No entanto, dezenas de iranianos que se converteram ao cristianismo foram misteriosamente assassinados nos �ltimos anos.
Do UOL Not�cias
Em S�o Paulo