Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto
erro passado
Tantas retalia��es, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o
velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
� bom sent�-lo
novamente ao lado
Com olhos que cont�m o olhar antigo
Sempre comigo um
pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se
mover e comover
E a disfar�ar com o meu pr�prio engano.
O amigo: um
ser que a vida n�o explica
Que s� se vai ao ver outro nascer
E o espelho
de minha alma multiplica...
(Vinicius de Moraes
)
O melhor amor � aquele que acorda a alma
e nos faz querer mais,
que coloca fogo
em nossos cora��es e traz paz
as nossas
vidas