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19 de Junho - Dia do Migrante (Brasil).




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Dia do Migrante (Brasil).

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O indiv�duo que muda de uma regi�o para a outra, no interior de um pa�s, � denominado um cidad�o migrante. Ele pode constituir fam�lia, conseguir ocupa��o e fazer amigos no local para onde migrou ou, ao contr�rio, ter deixado tudo isso na localidade na qual morava, para tentar a sorte em outra cidade. Faz novos amigos, arranja outro emprego, sendo poss�vel at� que volte ou mande vir para junto de si seus familiares. Isto quando n�o migram fam�lias inteiras.

Mas o que leva uma pessoa a querer sair de determinado lugar para viver em outro?

Geralmente o impulso principal � a esperan�a de uma vida melhor. Sonhos, planos de melhoria e sucesso.

Mudan�as como essas parecem simples, por�m mexem com diversas estruturas, como veremos adiante, acrescentando positiva ou negativamente � sociedade.

MIGRA��O: COMO E POR QU�?
No Brasil, grandes extens�es de terra foram ocupadas gra�as aos movimentos migrat�rios. O primeiro fluxo aconteceu no s�culo XVI, quando criadores de gado do litoral nordestino partiram rumo ao sert�o. Nos s�culos XVII e XVIII, as regi�es mineradoras dos estados de Minas Gerais, Goi�s e Mato Grosso atra�ram nordestinos e paulistas.

A diminui��o da produ��o do ouro, por sua vez, ocorrida no s�culo XIX, trouxe parte desse contingente populacional para os estados de S�o Paulo e Rio de Janeiro, onde a cultura cafeeira cresceu.

Ainda no fim do s�culo XIX, iniciou-se a migra��o do Nordeste - mais especificamente do Cear� - para a Amaz�nia, devido � extra��o da borracha, que adquiriu forte impulso.

Esse fluxo migrat�rio no pa�s continuou tamb�m na primeira #de do s�culo XX, quando os nordestinos dirigiram-se para o oeste paulista, � procura de trabalho nas culturas de caf� e algod�o.

Com o t�rmino da Segunda Guerra Mundial, o nascimento da ind�stria contribuiu para o aumento da migra��o em dire��o aos grandes centros urbanos. Conseq�entemente, aumentou o n�mero de migrantes que vinha do Nordeste para o Sudeste, principalmente S�o Paulo.

A constru��o de Bras�lia, em meados dos anos 50, tornou-se foco de atra��o, ajudando na ocupa��o da regi�o Centro-Oeste. J� em 70, a moderniza��o da agricultura na regi�o Sul expulsou muita gente do campo para o Centro-Oeste e para o Norte, avan�ando a fronteira agr�cola.

Na d�cada de 80, garimpeiros foram atra�dos para as zonas de minera��o da Amaz�nia, Maranh�o e Par� em particular.

MUDAN�AS APARTIR DA MIGRA��O
S�o feitas muitas an�lises sobre as causas e conseq��ncias da migra��o. Uma delas � a que foi realizada no n�cleo de estudos populacionais da Companhia de Desenvolvimento do Planalto Central (CODEPLAN). Nesse estudo, percebe-se os efeitos da migra��o sobre o comportamento reprodutivo da mulher.

Pesquisando migrantes no Distrito Federal, de 1960 a 1991, foi encontrada uma rela��o entre movimento migrat�rio e fecundidade, constatando-se a diminui��o do n�mero de filhos naquelas mulheres.

Em 1980, por exemplo, de acordo com a pesquisa, a mulher nordestina que continuou em seu lugar de origem teve 6,60 filhos, em m�dia, enquanto a migrante no DF teve 5,66 filhos, no mesmo per�odo. Em 1991, essas taxas tiveram queda de 5,54 e 4,30 filhos, respectivamente.

Ainda de acordo com o trabalho, as raz�es para essa baixa na reprodu��o se constituem nas seguintes: ruptura dos padr�es de origem, supera��o do stress por causa da mudan�a, a exist�ncia de uma fase adaptativa ao novo lugar, al�m, � claro, da adapta��o aos padr�es do novo local de moradia, no caso, o DF.

A migra��o tamb�m pode, ainda que involuntariamente, influir na qualidade de vida de uma cidade. Pelo menos � o que nos mostra artigo publicado no Estado de S�o Paulo, do dia 15/03/98, caderno cidade. T�tulo: Ca�apava enfrenta efeitos da migra��o.

Conforme informa��o do texto, a cidade de Ca�apava, no Vale do Para�ba, n�o registrava �ndice de miser�veis, at� que, em meados dos anos 80, esse quadro come�ou a mudar, piorando consideravelmente a partir de 1991. Neste per�odo, 20,8% da popula��o tinham renda per capita inferior a meio sal�rio m�nimo, sendo que 2,4% sequer possu�am um rendimento mensal e 6,28% recebiam at� um quarto do m�nimo.

Dois anos depois, ou seja, em 1993, a indig�ncia chegava a 10,1% da popula��o local, composta de 70 mil habitantes. Um recorde na regi�o.

Pr�xima a grandes p�los de atra��o de migrantes, como S�o Jos� dos Campos e Taubat�, boa parte deles acabou procurando em Ca�apava um ref�gio, o que veio a prejudicar os servi�os sociais da cidade, com o aumento dos n�veis de pobreza.

A viola��o dos Direitos Autorais
Lei n�. 9610/98
� crime estabelecido pelo artigo 184
do C�digo Penal Brasileiro.

FONTE GOOGLE

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"Aqueles que passam por n�s,
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Deixam um pouco de si,
levam um pouco de n�s."

("Antoine de Saint-Exupery")







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